" ANTIGAS E PRESENTES " - AS VELHAS CASAS DE PATO BRANCO.

Arquitetura funcional

Não gosto da arquitetura nova Porque a arquitetura nova não faz casas velhas Não gosto das casas novas Porque as casas novas não têm fantasmas E, quando digo fantasmas, não quero dizer essas assombrações vulgares Que andam por aí... É não-sei-quê de mais sutil Nessas velhas, velhas casas, Como, em nós, a presença invisível da alma... Tu nem sabes A pena que me dão as crianças de hoje! Vivem desencantadas como uns órfãos: As suas casas não têm porões nem sótãos, São umas pobres casas sem mistério. Como pode nelas vir morar o sonho? O sonho é sempre um hóspede clandestino e é preciso(Como bem sabíamos) Ocultá-lo das visitas (Que diriam elas, as solenes visitas?) É preciso ocultá-lo dos confessores, Dos professores, Até dos Profetas (Os Profetas estão sempre profetizando outras coisas...) E as casas novas não têm ao menos aqueles longos, intermináveis corredores Que a Lua vinha às vezes assombrar! (Mário Quintana).

domingo, 14 de junho de 2009

Casa da Família Garcia

Casa construída nos anos 60 pela família Garcia. Localizada no Bairro La-Salle.

Casa da Família Grando

Casa construída nos anos 60 pela família Grando. Bairro La-Salle

Casa da família Palaoro

Nesta casa no bairro La-Salle residiram as famílias Palaoro e Legramanti. Também construída nos anos 60.

Casarão da Família Bertani

Situado no centro da cidade na rua Guarani, ali havia comércio de produtos à base de couro. Segundo informações da família, foi a primeira casa com 2 andares de Pato Branco.

sábado, 13 de junho de 2009

Casarão Sbaraini

Casa adquirida em 1959 e posteriormente reformada por João Baptista Sbaraini e família, quando chegaram em Pato Branco vindos de Nova Brescia - RS, já com o intuito de montar ali uma casa de comércio.
O Casarão Sbaraini está localizado na rua Aimoré esquina com Ararigbóia, próximo à câmara de vereadores e colégio Vicentino, no centro da cidade. Este casarão éra conhecido nas decadas de 60, 70 e 80 como "Armazém Sbaraini". Alí vendia-se de tudo, como por exemplo, doces, salgados, refrigerante, sanduíches, sorvete para os alunos do "colégio das irmãs" (hoje Colégio Vicentino,e ainda alimentos, roupas e ferramentas agrícolas para os colonos vindos principalmente do Passo da Ilha, Mariópolis, Palmas e outras localidades. Estes alí tinham uma parada obrigatória, para almoçar( muitas vezes salame, sardinha, pão e vinho tinto), fazer suas compras, jogar um baralho e depois de passear no centro da cidade "pegar o ônibus" de volta pra casa no final da tarde. Quem se deliciava eram os "piás", porque ali encontravam facilmente chicletes, brinquedos, bolas de gude, bombinhas, doces e muitos outros.
Esta é mais uma das casas que deveriam ser preservadas culturalmente falando, pois com certeza ficará para sempre na memória da cidade.